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ECONOMIA

Conheça os tipos de investimentos

09/08/2010

Formar uma reserva financeira é muito bom para poder, por exemplo, trocar de carro, de apartamento, ajudar nos estudos dos filhos ou até mesmo para dar maior segurança quanto a imprevistos futuros. A regra básica é poupar. Mas onde colocar esse dinheiro extra para que possa render mais? Conheça os principais tipos de investimentos que podem ajudá-lo a constituir ou reforçar o seu patrimônio. A escolha depende dos objetivos de cada um. O importante é ficar atento aos riscos, a rentabilidade e a liquidez de cada um deles.

INVESTIMENTOS EM RENDA FIXA

Poupança

É o investimento mais conservador. Recomendado a quem não pode correr o risco de perder o dinheiro. É isento de Imposto de Renda para pessoa física. Tem alta liquidez, porque se pode retirar os recursos a qualquer momento. O que deve ser observado é a menor rentabilidade oferecida em relação aos demais tipos de investimentos. A Poupança possui rentabilidade fixa de 6% ao ano e acrescida da variação da Taxa Referencial (TR).

Títulos Privados

Aplicar em títulos privados significa comprar títulos de dívidas. Emprestar dinheiro ao emissor do ativo, que em troca paga juros até a data de vencimento do ativo, quando ocorre seu resgate. Estas aplicações financeiras são classificadas de acordo com a definição da taxa de juros:  sendo pré-fixados ou pós-fixados. São indicados para quem busca ganhos diferenciados em momentos de estabilidade da economia. Exemplos de títulos privados: Certificado de Depósito Bancário (CDB), Cédulas de Crédito Bancário (CCB), Letras Hipotecárias, Debêntures.

Títulos Públicos

São papéis emitidos pelos poderes públicos federais, estaduais ou municipais. Um dos principais objetivos dessa emissão é os governos poderem financiar as suas dívidas, pagando remuneração com taxas pré-fixadas ou pós-fixadas em prazos determinados. As instituições financeiras interessadas compram esses títulos, emprestando recursos aos governos e alocando esses papéis em seus  dos fundos de investimento (que remunerarão o investidor) ou sua carteira própria. O investidor pessoa física tem acesso a esse mercado pelo chamado Tesouro Direto. Os riscos dos títulos públicos é o risco dos governos não honrarem os compromissos assumidos.

 INVESTIMENTOS EM RENDA VARIÁVEL

Ações

Uma ação é a menor parte do capital social de uma empresa. Ao comprar ações o investidor passa a ser sócio da empresa. O investimento em ações é considerado de longo prazo, já que depende da maturação dos projetos da companhia investida, do  sucesso dos seus negócios e da valorização da empresa. É recomendado para pessoas que não tem pressa para a utilização do dinheiro. Quem investe em ações precisa conhecer que as variações de seu preço são comuns e que estará assumindo riscos. O investimento pode ser feito através de uma corretora de valores, através de homebroker ou através de fundos de ações. O investimento em fundo de ações é recomendado àqueles que não disponibilizam de tempo para o acompanhamento e possuem menos recursos para o investimento, visto que simplifica a diversificação a um custo menor. 

 Moedas Estrangeiras

Mais recomendadas para quem quer viajar. O dólar e o euro no médio e longo prazo estão em média abaixo das demais modalidades de aplicações financeiras, até mesmo da poupança. Para ter resultados financeiros é necessário aplicar a moeda estrangeira.

Ouro

O mercado de ouro, assim como o mercado de ações, integra o grupo dos chamados mercados de risco já que suas cotações variam segundo a lei da oferta e da procura. No Brasil, o maior volume de comercialização de ouro se faz através da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Assim como o dólar, a rentabilidade é ligada à sua cotação diária.

INVESTIMENTOS EM IMÓVEIS

Procurado normalmente por quem quer segurança. A rentabilidade pode vir tanto pela valorização do bem (localização que se torna mais privilegiada ao longo do tempo, por exemplo) ou através de arrendamento (aluguel). O risco fica na possibilidade de depreciação do imóvel (incêndio, enchentes, desgaste do tempo) e na sua baixa liquidez.

FUNDO DE INVESTIMENTO

É uma forma de aplicação constituída  por vários investidores que se unem para a realização de um investimento financeiro. Todo o dinheiro aplicado é convertido em cotas, que são distribuídas entre os aplicadores ou cotistas, tornando-se proprietários da carteira de forma proporcional ao capital investido. O fundo pode conter ativos de diversos tipos como ações, títulos de renda fixa, Crédito de Depósito Bancário (CDB), títulos cambiais, derivativos ou commodities negociadas em bolsas de mercadorias e futuros, títulos públicos, dentre outros. Os fundos de investimento buscam atingir uma rentabilidade alvo, definindo para os investidores o nível de risco envolvido em função do retorno esperado.

Fundos de Renda Fixa

São investimentos que buscam retorno através de  títulos de renda fixa, atrelados a juros ou índices de preços. São ofertados por instituições financeiras e visam oferecer aos seus cotistas um retorno real de seus recursos sem expor o capital aplicado a grandes riscos.

Fundos Multimercado

Os fundos dessa classe devem possuir políticas de investimento que envolva vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em especial ou em fatores diferentes das demais classes de ativos, previstas na classificação dos fundos de investimento. Geralmente os fundos multimercados têm a maior parte de seu patrimônio aplicado em títulos de renda fixa e uma menor porção em renda variável, de forma a buscar uma rentabilidade diferenciada, sem aumentar demasiadamente seu risco.

Fundos de Ações

Trata-se da associação de vários investidores. Normalmente são organizados por corretoras e bancos. Podem tanto investir em apenas um tipo de ação como em ações de várias empresas de um determinado setor, por exemplo. O fundo de ações mais comum é o atrelado ao Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo. O ganho do investidor está diretamente ligado a variação do Ibovespa no período em que o recurso estiver aplicado.