A edição de julho/agosto da Revista da Previdência Complementar, produzida pela Abrapp, publicou reportagem sobre as estratégias de gestão interna e externa da carteira de investimentos dos fundos de pensão. O assunto ganhou novos elementos com a Resolução CMN 4.661/2018, que alterou a regulação dos investimentos e as regras para os gestores terceirizados.
No texto, que ao todo tem sete páginas, a diretora de Administração e Finanças do Infraprev, Juliana Koehler, destaca o modelo adotado pelo Instituto – um misto entre a gestão interna e a terceirizada, que trazem mais retornos. “Consideramos fundamental a troca de experiências que esse modelo permite ao time interno, como o acesso a informações e à opinião de economistas chefes de grandes casas nacionais e internacionais”, explicou Koehler em entrevista à publicação.
Atualmente, 70% dos ativos do Instituto estão sob gestão interna e o restante é administrado externamente por meio de fundos de investimentos. No total de recursos terceirizados, metade está aplicado em fundos indexados ao CDI e metade em fundos de ações, multimercados estruturados, fundos de investimentos estruturados e fundos de investimentos em participações.
Desde o início da gestão da atual diretoria houve um aprimoramento nos processos de seleção dos fundos de investimentos, explicou Koehler. “O mais importante é que a seleção, assim como o monitoramento, é totalmente feita pela equipe interna. Isso nos deu total independência no processo porque anteriormente ele dependia de dados de consultorias externas”.