Em 12 meses, o INFRAPREV saiu de um cenário em que não tinha nem um ambiente de TI estruturado para um conjunto de sistemas que permite o controle da rede, melhor administração dos gastos e tudo isso com segurança e manutenção no negócio em que atua – a administração do plano de benefícios previdenciários dos empregados da Infraero.
Mas, para chegar ao estágio atual, o caminho foi longo e começou com um plano diretor de TI para cinco anos, que começaria em fevereiro de 2005. O projeto incluía diagnóstico e definição de prioridades.
Entre elas estavam segurança, controle do banco de dados, compra de servidores, aplicativos de backup, software para implementação de servidor de firewall, centralização do ambiente de TI e, finalmente, os prazos de implementação, que aconteceriam ao longo de 2005.
Segundo o diretor-superintendente do INFRAPREV, Carlos Frederico Aires Duque, a decisão de alterar o modelo foi fruto de um planejamento estratégico da companhia, que para aumentar a atuação nacional preparou uma nova abordagem do departamento. “A empresa partiu em busca de parceiros para aperfeiçoar tarefas, mapear processos e rever normas e procedimentos”, detalha o executivo.
Duque conta ainda que a empresa optou pela terceirização porque a estrutura da empresa é enxuta e não respondia à velocidade dos processos exigida. “Toda a estratégia foi feita internamente e, até hoje, o gerenciamento do parque, do banco de dados, ambiente de segurança e o atendimento ao cliente é função da equipe da INFRAPREV”, afirma.
O resultado da estruturação feita em parceria com a divisão de outsourcing da MarkWay, portanto, foi a criação de um ambiente de TI, e a melhor administração dos recursos tecnológicos e humanos, além de redução dos custos operacionais e do retorno do investimento. “Já no primeiro ano, conseguimos reduzir os gastos em aproximadamente 1 milhão de reais, incluindo pessoal, e o menor tempo de resposta ao cliente”, acrescenta.
O investimento na iniciativa foi de 1,6 milhão de reais, que envolve a parte de outsourcing de gestão integrada, a modernização do software e do hardware da empresa, além da implementação do call center. “Foi um trabalho intenso, mas finalmente atingimos a fase de customização e já planejamos atender a outras áreas que ainda não foram atendidas. Depois também queremos tornar os serviços mais presentes na internet”, enumera.
Para o executivo, esse primeiro ano de mudanças funcionou como um processo de aprendizagem e, depois de vivenciá-lo, avalia que a empresa está apta a estender a outras áreas. “Nossa empresa tem 50 funcionários, um patrimônio de 860 milhões de reais e faturamento entre 46 e 48 milhões de reais ao ano e vai, sem dúvida, aumentar os investimentos em TI”, pontua.
Portanto, agora que está concluída a implementação, as prioridades são a conclusão da gestão integrada e – para o próximo ano – a adoção de sistemas de gestão eletrônica de documentos.
(Fonte: Revista Computerworld - 09 de janeiro de 2007)