O INFRAPREV, primeira empresa signatária da Declaração do Capital Natural, assume durante a Conferência Rio+20 o compromisso de promover junto à indústria de previdência complementar no Brasil o desenvolvimento econômico através do uso sustentável dos ativos naturais do planeta. Com a Declaração do Capital Natural, que será lançada no próximo sábado (16 de junho), no Windsor Barra Hotel, o setor financeiro se compromete a trabalhar pela “integração de um critério de capital natural para produtos e serviços no século 21”.
O diretor-superintendente do INFRAPREV, Carlos Frederico Aires Duque, será o único palestrante brasileiro. A iniciativa é da United Nations Environment Programme Finance Initiative (UNEP-FI) e Global Canopy Programme, com a parceria no Brasil do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP).
- O desenvolvimento sustentável é o caminho pelo qual seguirão os fundos de pensão neste século. O engajamento do setor permitirá o surgimento de novas modalidades de investimentos, com benefícios para toda a sociedade. É uma responsabilidade que os fundos de previdência terão que assumir cada vez mais, tendo em vista a visão de longo prazo de seus compromissos, explica Carlos Frederico Aires Duque, diretor- superintendente do INFRAPREV.
A indústria brasileira dos fundos de pensão representa 17% do Produto Interno Bruno (PIB), um expressivo número e ainda tem muito potencial de crescimento. O total estimado dos investimentos dos fundos hoje é de R$ 547, 36 bilhões.
O capital natural incorpora todos os ativos naturais da Terra (solo, ar, água, flora e fauna) e os serviços ecossistêmicos a eles associados e que tornam possível a existência da vida humana. Economicamente, são muito valorizados os produtos e serviços provenientes do capital natural, que está em alimentos, fibras, água, saúde, energia, segurança climática, entre outros, essenciais a todos.