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INFRAPREV

Infraprev conclui 1º desinvestimento em FIP

06/02/2019

O Infraprev acaba de concluir a primeira negociação de quotas de um Fundo de Investimento em Participações (FIP). A medida segue uma estratégia traçada há cerca de um ano para trazer maior rentabilidade e liquidez à carteira de investimentos do Instituto, que é de aproximadamente R$ 3 bilhões. Além disso, está alinhada a um grande trabalho de minimizar os riscos,  que vem sendo implementado pela atual gestão.

Segundo a diretora de Administração e Finanças, Juliana Koehler, o Infraprev foi um dos primeiros fundos de pensão a implementar um Comitê de Gestão de Riscos, ainda em 2015, muito antes da determinação feita as entidades fechadas de previdência complementar pela Resolução nº 4.661, do Conselho Monetário Nacional (CMN), que entrou em vigor em maio de 2018.  

Há cerca de um ano, o instituto criou também um Comitê Especial de Ativos Estressados, responsável por mapear ativos que possuam situações que demandem maior atenção e recomendar providências nos casos em que o desempenho esteja abaixo do desejável. "Hoje temos quotas em 12 FIPs. A intenção não é zerar a participação, mas mitigar os riscos e reduzir os custos operacionais, dinamizando a carteira. O objetivo é preparar o Instituto para um processo de seleção e monitoramento desses fundos em linha com as melhores práticas de mercado e com o tamanho do Infraprev", afirma a diretora. No passado, o Infraprev já chegou a ter em torno de 15% de suas alocações em FIPs e a posição atual é de menos de 5%.

A avaliação será feita caso a caso buscando o melhor momento para cada ativo, ponderando todos os riscos envolvidos. Para a primeira negociação, foi feita uma análise de viabilidade e, após duas rodadas de oferta ao mercado secundário, a venda foi concluída na última sexta-feira (1º de fevereiro). "Existem pelo menos mais quatro FIPs que temos interesse em vender neste ano", adianta Juliana.

Por se tratar de uma situação nova no segmento da previdência complementar fechada, o Infraprev tratou o processo com transparência e cautela, tendo garantido a publicidade prévia da operação aos seus órgãos de governança: “Já há outros fundos de pensão planejando ou concluindo o desinvestimento em FIPs. É importante fomentar esse movimento, já bastante comum em outros países, devendo tornar-se uma tendência na busca pela melhoria na qualidade do monitoramento dos fundos. ", conclui.

O assunto foi notícia na edição on-line da revista Investidor Institucional. Clique aqui.