O INFRAPREV apresentou crescimento de patrimônio de 5,6% e rentabilidade de 5,19% em 2013, influenciado pelo desempenho da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) que registrou -15.5%. Embora não tenha atingido a meta atuarial (INPC+5%) de 10,86%, o resultado é superior a rentabilidade média do segmento de previdência complementar, cuja estimativa preliminar é de -5%. O patrimônio fechou o ano em R$ 2.384 bilhões.
No longo prazo, o resultado é satisfatório e atende aos compromissos assumidos pelo Instituto com relação ao pagamento dos benefícios atuais e futuros. O patrimônio líquido teve crescimento de 431%, de 2003 a janeiro de 2014, e supera em 68,36% a meta atuarial no mesmo período de 256%. A rentabilidade dos investimentos alcançou 350%, também acima da meta acumulada.
O resultado positivo no ano teve a contribuição significativa da carteira de empréstimos, com rendimento de 15,53%, a de Imóveis com 10,30% e a de investimentos estruturados com 19,67%.
A carteira de renda fixa sofreu impacto devido variação negativa do importante indicador financeiro da rentabilidade dos títulos públicos federais (IMA-B), mas conseguiu fechar no azul com rentabilidade de 2,11%. A alta dos juros possibilitou compras de títulos públicos com taxas acima da meta atuarial, o que ajudou no resultado. Já a rentabilidade da renda variável foi afetada por oscilações do mercado financeiro, fechando em 4,53% negativo, embora ainda tenha superado o Ibovespa que desvalorizou 15,5%.
Cenário Econômico - O desempenho da economia brasileira em 2013 foi um dos piores nos últimos anos, segundo especialistas. A previsão de baixo crescimento anunciada no início do ano se concretizou.
O mercado financeiro foi influenciado pelas questões macroeconômicas no Brasil e no mundo: recuperação lenta da economia norte americana, a diminuição do crescimento da economia chinesa, a Europa sem perspectivas de crescimento e reduções nas expectativas de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e o fraco desempenho da indústria nacional.
Para os investidores da Bolsa de Valores foi um ano muito difícil, com registro de perdas nas principais ações.
Para 2014, a expectativa do mercado é que ainda será um ano difícil.