O INSS irá implantar, até novembro, o Programa de Gestão do Atendimento (PGA) nas 50 maiores agências do país, localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A informação é do diretor de Atendimento do Instituto, Leonardo Schettino. O projeto, que propõe uma nova forma de gerenciamento, está sendo testado em cinco postos de São Paulo e os resultados obtidos até agora são significativos.
O PGA está possibilitando o aumento de produtividade dos servidores e acelerando a concessão de benefícios. Até janeiro, o PGA estará implantado em outras 50 agências no país, nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul.
Em São Paulo, o PGA está sendo testado em agências que atendem, em média, 1.500 pessoas por dia, numa área de jurisdição que cobre quatro milhões de pessoas. No início do projeto, em dezembro de 2004, existiam 18 mil processos represados. Hoje, há quatro mil processos acumulados e a tendência é de que o estoque seja finalizado nos próximos 45 dias.
O diretor explica que, para melhorar a produtividade, não foi necessária a contratação de servidores, mas a reorganização do processo de trabalho e capacitação de pessoal para trabalhar no novo modelo. Antes do PGA, um servidor analisava, em média, cinco pedidos de auxílio-doença por dia. Hoje, a média subiu para 15 por dia. A produtividade também aumentou nos casos de pedidos de aposentadorias. Atualmente cada servidor analisa cinco processos por dia, contra dois processos no sistema anterior.
A proposta do PGA é estruturar planos e aprimorar o processo de trabalho. Nas cinco agências em que está sendo testado, foram criadas equipes cuidando de temas específicos. Por exemplo, uma cuidando de aposentadorias e pensões, outra dos benefícios temporais e assim sucessivamente. O PGA define claramente as metas e analisa dia a dia se as metas estão sendo alcançadas. Schettino considera que, seis meses após a implantação do PGA, a população irá começar a sentir os resultados das mudanças.
(Abrapp)