A todo o resíduo de origem animal e vegetal dá-se o nome de lixo orgânico. Ele é composto por restos de frutas, verduras, carnes, madeira, plantas, e mais uma grande variedade de materiais naturalmente compostos.
O lixo inorgânico compreende as sobras de tudo aquilo que vem sendo produzido artificialmente, que, em regra, demora muito mais tempo para se decompor. Geralmente, formam cadeias de moléculas mais complexas, é o caso do plástico e das garrafas de vidro.
Há três tipos de coleta que podem ser observados: de lixo urbano, seletiva e informal. A coleta de lixo urbano compreende os resíduos de natureza domiciliar produzidos nas cidades, sob a responsabilidade dos órgãos públicos. A coleta seletiva é direcionada especialmente para produtos recicláveis produzidos em residências ou ambientes comerciais, provenientes de separação voluntária. A coleta informal, prática proibida no Brasil, ocorre nas áreas de disposição final - como lixões e aterros sanitários, em quantidades menores, de modo manual (catação) e, por isso típica de locais subdesenvolvidos.
Apesar de sua grande importância, a coleta seletiva está presente em apenas 8% das cidades brasileiras. Os custos superiores da coleta seletiva em relação à coleta convencional (R$ 376,20, contra R$ 85,00, em média) parecem inibir as autoridades. Por outro lado, todo o material reciclado é reaproveitado, servindo para múltiplos e novos usos: como na produção de vassouras (caso dos inorgânicos), compostos para agricultura (caso dos orgânicos), garrafas PET, entre muitos outros exemplos. Isso diminui a quantidade do lixo descartado, especialmente nas cidades.
Faça coleta seletiva, ajude a reciclagem e a redução do lixo!
(Fontes: aquarius.ime.eb.br; brasil.gov.br; mma.gov.br; ib.usp.br)