O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, por unanimidade, instaurar uma tomada de contas especial para apurar responsabilidades e buscar o ressarcimento de prejuízos ao Infraprev, decorrentes de investimento realizado em 2010 no FIP Patriarca, destinado à capitalização do banco BVA.
A medida foi adotada após o encaminhamento de resultados de apuração interna conduzida pelo próprio Infraprev, que identificou indícios de irregularidades e reportou o caso ao TCU. A partir dessa iniciativa, o Tribunal analisou os elementos e decidiu pela abertura da tomada de contas especial.
Segundo o TCU, o investimento de R$ 24 milhões à época (cerca de R$ 63,6 milhões corrigidos) resultou em um prejuízo estimado de R$ 73,4 milhões até o fim de 2017. Em seu voto, o relator apontou falhas na diligência e na gestão de riscos por parte dos responsáveis, além de possível responsabilidade solidária da gestora do fundo à época, e da empresa de auditoria.
O plenário do TCU determinou que a decisão seja comunicada ao Infraprev, ao Ministério de Portos e Aeroportos e à Previc.
O Infraprev segue colaborando com os órgãos de controle e reafirma seu compromisso com a transparência, integridade e proteção dos interesses dos seus participantes e assistidos.